Hola
Depois de sair da Lan House demos mais uma volta por La Paz e jantamos no santo restaurante internacional antes de voltarmos ao nosso hostel, pois sairíamos cedo para Copacabana. Sairíamos, näo fosse o asno do porteiro do nosso hostel que disse ao ônibus que näo havia André ou Guilherme hospedados ali e que täo pouco havia quarto 30. Achamos que ele pode ter feito de propósito, nunca vamos saber. Depois disso tudo o retardado ainda veio pedir proprina, que é como eles chamam "gorjeta", imbecil.
Após muita correria conseguimos um lugar numa minivan que partia do cemitério local até Copacabana. Mais 3:30 h de viagem desconfortável, atravessando o Lago Titicaca em uma balsa, até chegarmos a Copacabana, uma cidade balneário às margens do lago. Logo encontramos pouso no Hostal Colonial, bem maneiro até. Dormimos esse dia e logo no dia seguinte fizemos o passeio para a Isla del Sol, uma ilha cheia de história por aqui. Era sagrada nos tempos incas e até hoje é local de peregrinacäo, é inclusive o lugar onde se fundou o Império Inca, bem em frente a Roca Titicaca.
Nas proximidades da ilha existem diversas cidades perdidas abaixo do nível do lago, foi Jack Cousteau que descobriu essas cidades perdidas enquanto procurava o tesouro perdido dos incas. Ao meio dia, com o sol queimando, dá pra ver os muros mais altos da cidade submersa sem precisar mergulhar.
Chegamos ao lado norte da ilha de barco, visitamos várias rúinas, depois fizemos uma trilha de 3h até o lado sul da ilha, onde pegamos o barco de volta a Copa. Jantamos o prato mais famoso da regiäo, a truta. Dessa vez, näo nos decepcionamos. O Guilherme ainda comprou mais umas bugingangas, passamos mais uma noite por lá e pegamos nosso ônibus para Puno.
Viagem tranquila. Logo 10 minutos depois de entrarmos no ônibus tivemos que descer para atravessar a fronteira. Desembarcamos, pegamos nossos carimbos de saída da Bolívia, de entrada no Peru, trocamos algum dinheiro e voltamos ao ônibus, mais 3h de viagem e já estávamos em Puno. A cidade aqui é bem feia, muito pobre, a única atracäo por aqui säo Ilhas Flutuantes dos Uros. Compramos nosso passeio pra essas ilhas ainda dentro do ônibus, mas só saía às 3:30. Mofamos na rodoviária até a hora do passeio, mas valeu a pena. Os uros säo um povo a parte, viviam às margens to Titicaca na época inca, mas näo faziam parte da cultura Qéchua, Aimara e nem mesmo a Inca, se mantiveram isolados da influencia inca e conservam suas tradicöes até hoje. Quando os espanhóis chegaram por aqui exigiram que os uros fossem seus escravos em fa minas e fazendas, por isso os uros decidiram se isolar no meio do lago, construíram ilhas flutuantes artificiais, feitas de Totora (uma planta natural do Titicaca) e lá se mantém até os dias de hoje. É incrível.
Voltamos do passeio e agora estamos na rodoviária esperando nosso ônibus pra Cusco que só sai às 20:30 (säo 19h agora). Mais uma vez pedimos desculpas pela falta de fotos mas é, realmente, complicado colocar fotos nessas lan houses. Os computadores säo ruins, a conexäo lenta e o tempo curto. Mas elas viräo.
É isso.
Abracos,
André e Guilherme
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colee
q belo texto
me senti no globo reporter
mt lindas as paisagens,legal saber q no continente tenham paisagens bonitas assim
na verdade nao e tao legal mas eu tinha q enrolar aqi
boa sorte ai e comprem presentes pra mim
abracao
camillo
Unknown disse...
25 de janeiro de 2008 às 01:25